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O grupo de tango Yunta Taura
Foto: Inaldo Lins


Na penúltima noite do Festival Rec Beat, o pólo da música alternativa do Carnaval Multicultural do Recife (também conhecido como Pólo Mangue) recebeu atrações dos mais diversos estilos musicais. Houve espaço para rock, pop, cover, samba e até tango argentino.

A programação começou logo à tarde, com o Recbitinho. Carroça de Mamulengo (CE), Boi Veludinho e Carimbo Uirapuru, ambos do Pará, se apresentaram. Logo após, o palco virou cenário do universo rock independente com as apresentações de Backing Ballcats Barbis e os Bobs Babilônia (PE) e DuSouto (RN).

Depois, foi a vez de dar um ar exótico ao festival, trazendo a apresentação da banda argentina Yunta Taura, que toca clássicos da música de seu país, entre tangos, valsas e milongas. Segundo o violonista Cláudio César, a banda estava ansiosa para a apresentação. “Acredito que as músicas dos dois paises têm coisas em comum - a milonga se parece com o choro, como há também nostalgia no som daqui. O que queremos é que o público viva um pouco desse universo”, conta o líder do grupo. O talento dos bailarinos no palco, que fizeram uma performance brilhante, foi uma atração a mais no show.

Rock - Depois de tangos e milongas, mais diversidade em cena. O fino do rock and roll dos Beatles foi resgatado pelo grupo carioca Os Britos, formados por músicos de bandas renomadas que curtem o som do quarteto de Liverpool. No staff, o guitarrista Nani Dias (produtor musical), o baterista Guto Goffi e o baixista Rodrigo Santos, ambos do Barão Vermelho, e George Israel, também na guitarra.

Apesar de formada desde 1994, o projeto paralelo dos músicos era ainda pouco conhecido fora do Rio de Janeiro. Há pelo menos dez anos o grupo não fazia uma apresentação fora do circuito carioca, e mostraram em primeira mão, no Recife, o repertório selecionado para o disco que está sendo mixado para a divulgação do trabalho nacionalmente. “Há muito tempo esperávamos uma oportunidade de tocar no Rec Beat, pois sabemos o quanto é um festival de peso no cenário nacional. Está sendo uma experiência maravilhosa pra gente começar a divulgar nosso trabalho por aqui. Afinal de contas, o Carnaval é a festa mais ‘rock and roll’ que existe, tudo que as pessoas querem em ambos é festa, diversão e adrenalina”, comenta Rodrigo Santos.

Em seguida, foi a vez de Riachão, tradicional sambista baiano, fazer sua estréia no festival. “Que terra mais linda, amo Pernambuco, lugar de grandes nomes da música como Antonio Maria, adorei isso aqui, vou sentir saudades”, dizia o músico de 83 anos que, com sua simpatia e carisma, conquistou o público presente. Riachão cantou sambas inéditos para o público do Recife e também grandes sucessos como "Vá Morar com o Diabo" (gravado por Cássia Eller) e "Cada Macaco no Seu Galho" (famosa nas vozes de Caetano e Gil).

Para o folião que não perdeu o fôlego, ainda houve espaço para a entrada da banda Eddie, depois da 3h. O grupo de Olinda mostrou os maiores sucessos da carreira de 16 anos e baseou o repertório no CD mais trabalhado do grupo (o segundo), Original Olinda Style.

 

  
 
 
 

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