O Pátio de São Pedro vive mais uma animada noitada, nesta terça-feira (16), dentro do projeto de valorização da cultura de origem africana, a Terça-Negra, promovida pela Prefeitura do Recife e marcada por shows musicais e apresentações de grupos típicos regionais. A animação desta semana estará a cargo dos grupos Sol da Tamassa e Canto Reggae e do Maracatu Cabinda Africana. Todos prestarão homenagem ao grande artista jamaicano Bob Marley, que esteve nas paradas de sucesso internacional, entre os anos 60 e 80, com um novo ritmo mestiço, o reggae, lançado por ele nos Estados Unidos.
O show da Terça Negra começa, às 20h, com a apresentação do Sol da Tamassa, um jovem grupo de cinco artistas, alunos da Universidade Federal de Pernambuco, com guitarra, bateria, teclado, voz e baixo. Às 21h, é a vez do Maracatu Cabinda Africana, de Chão de Estrelas, que se apresenta em corte parcial (rei e rainha, príncipe e princesa, dama de passo, porta-estandarte e baianinhas), com 50 integrantes.
“Vamos fazer um show dos melhores”, promete o presidente do grupo, Arlindo Carneiro dos Santos, falando sobre a autenticidade do seu Maracatu Nação de baque virado. Um grupo que nasceu há 40 anos, de uma dissidência do famoso Leão Coroado. A última apresentação da noite, às 22h, é do Canto Reggae, do Cabo de Santo Agostinho, especialista do ritmo mestiço, o reggae-raiz, e que vai gravar o segundo CD no Pátio de São Pedro.
A homenagem ao cantor e músico Bob Marley (1945 - 1981), este mês de maio, durante as apresentações do Terça Negra, vai até a próxima semana, dia 23, quando estarão se apresentando: Raízes da África (RDA), grupo independente de Mangue Beat, de Peixinhos, oriundos do Movimento Boca do Lixo; Consciência Reggae, do Alto José Bonifácio; e Favela Reggae, que tem 15 anos de existência e também vai gravar um CD durante o Terça Negra.
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