O Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo entra na segunda semana de apresentação dos projetos Bonecos no Apolo-Hermilo e Dança Contemporânea no Apolo-Hermilo. A partir desta quinta-feira (16), o centro cultural estará com peças teatrais, espetáculos de dança e exposições na sua programação.
No teatro Hermilo Borba Filho, a peça Reconco, do grupo Aburussu, mostra os resultados de uma intensa pesquisa sobre as tradições artísticas da Bahia, como o samba de roda, a capoeira e o nego fugido, e de Pernambuco, a exemplo do cavalo-marinho, dos caboclinhos e dos maracatus pernambucanos, em busca de uma arte própria. A platéia também poderá conferir uma exposição de fotografias sobre as fontes que inspiraram o processo de trabalho da companhia. A apresentação, que tem ingressos custando R$ 6 e R$ 3, será realizada na quinta (16), às 20h.
No sábado (18) e domingo (19), sempre às 16h30, será apresentada a peça Fabulário, encenada pela Cia Máscaras de Teatro. Com direção de Sebastião Filho, a encenação foi beber nas fábulas medievais, em histórias fantásticas de árvores mágicas e contos de bruxas, para contar histórias de cavaleiros de escudo e espada, dragões que cospem fogo, princesas desamparadas, gaitas mágicas, árvores que enfrentam motosserras e bruxas que surgem em meio a explosões e fumaças. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5.
Encerrando a programação do Hermilo, os solos Jandira, coreografado e encenado por Kléber Lourenço, e Por onde os corpos passam, do bailarino e diretor Saulo Uchôa, serão apresentados no sábado (18) e domingo (19), às 20h. Também estará em cartaz a exposição Compasso: 15 Anos, que mostra a trajetória do grupo pernambucano Compasso. A entrada tem preço único de R$ 5.
No teatro Apolo, o espetáculo Babau ou a vida desembestada do homem que tentou engabelar a morte é encenado no sábado (18) e domingo (19), às 16h30. A montagem é baseada na vida e obra de várias gerações dos principais mamulengueiros pernambucanos do início do século 20 até os dias atuais. Na encenação, o ponto em comum a todos é a presença de Babau, boneco popular que vai passando de mão em mão, sempre personificando a alegria e a resistência desse tipo de arte. Na ocasião, o público também poderá conferir a exposição A Arte do Mão Molenga, que celebra os 20 anos do grupo Mão Molenga Teatro de Bonecos.
Outra boa opção é a peça premiada Angu de Sangue, que narra a realidade urbana das grandes cidades, como a solidão, a desigualdade social, o preconceito e o descaso. A montagem é dirigida por Marcondes Lima e tem produção assinada pelo também ator André Brasileiro.
Apolo/Hermilo - 3224.1114 - Cais do Apolo, 121. – Recife Antigo
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